Anvisa suspende lote contaminado

A Furosemida, medicamento amplamente utilizado para o tratamento de hipertensão e condições cardíacas, teve um de seus lotes retirado do mercado após determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A decisão, publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (17), envolve o lote 2411191 da Furosemida injetável 10mg/ml, fabricado pela Hypofarma.

Segundo a agência, análises laboratoriais confirmaram a presença de “material estranho e semelhante a caco de vidro” no medicamento, o que representa risco direto à saúde dos pacientes.

Detalhes do lote interditado

O lote suspenso corresponde ao Furosemida injetável em ampolas de 2 ml, de uso hospitalar e clínico. A Vigilância Sanitária de Jaguará do Sul (SC) foi responsável pela coleta e avaliação do medicamento, que resultou na detecção das partículas.

A decisão da Anvisa é restrita ao lote 2411191. Isso significa que outros lotes do mesmo fármaco permanecem liberados para comercialização e uso.

O que diz a fabricante Hypofarma

Em nota à imprensa, a Hypofarma afirmou ter iniciado um procedimento interno de investigação para apurar a origem da contaminação. A empresa destacou ainda que está colaborando com as autoridades sanitárias e que já iniciou o recolhimento das unidades distribuídas em todo o país.

Orientação aos pacientes e profissionais de saúde

A Anvisa recomenda que pacientes e instituições de saúde que possuam o lote interditado interrompam imediatamente o uso e realizem a devolução do medicamento junto à rede de farmácias ou hospitais.

Para aqueles que já tenham utilizado o medicamento do lote contaminado, é aconselhado procurar orientação médica caso apresentem sintomas incomuns após a aplicação.

Por que a Furosemida é importante?

A Furosemida é um dos medicamentos mais prescritos no Brasil e no mundo para tratar:

Por ser um diurético de ação rápida, seu uso é comum em emergências médicas. Por isso, casos de contaminação e recolhimento de lotes como este exigem atenção redobrada das autoridades.

Fiscalização e segurança sanitária

A atuação da Anvisa em situações como esta reforça a importância da vigilância sanitária rigorosa na garantia da segurança dos medicamentos consumidos pela população. Especialistas ressaltam que, apesar da gravidade do episódio, ações imediatas de recolhimento evitam maiores riscos à saúde coletiva.

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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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