
Anvisa determinou a apreensão de um lote falsificado de Mounjaro e também de um lote falso de Opdivo, remédio usado contra alguns tipos de câncer. – (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, na quinta-feira (25), o recolhimento imediato de três tipos de produtos de uso hospitalar e ambulatorial após constatar falsificações e indícios de contaminação. A medida envolve o Keytruda, medicamento usado no tratamento de câncer, o anestésico Oppy e a solução fisiológica da fabricante Equiplex.
No caso do Keytruda, indicado para tumores de pulmão, cabeça, pescoço e estômago, o lote Y005786 foi considerado falsificado. A farmacêutica Merck, responsável pelo registro, identificou embalagens em circulação com diferenças em relação ao original, como falhas de formatação, textos inconsistentes e tampas de qualidade inferior.
Situação semelhante foi observada no anestésico Oppy. O lote 48170003 apresentava frascos com sistema de abertura e coloração da tampa diferentes do padrão oficial, levando a Anvisa a ordenar a apreensão imediata.
Já no caso da Equiplex, três lotes da solução de cloreto de sódio (2511697, 2511701 e 2419158) foram suspensos após laudos da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre detectarem a presença de material estranho dentro das bolsas de soro.
A agência reforça que pacientes e profissionais de saúde que identifiquem unidades desses lotes não devem utilizá-las. A recomendação é acionar a Anvisa por meio de seus canais de atendimento ou procurar a Vigilância Sanitária local para registro da ocorrência.
A reportagem entrou em contato com a Equiplex Indústria Farmacêutica Ltda., mas as ligações para os números disponíveis no site da empresa não foram atendidas.