São mais de 747 mil euros para apoiar a implementação de projetos de recolha seletiva de biorresíduos no âmbito do programa RecolhaBio 2025.

António Barbosa, presidente do Conselho Intermunicipal da CIM do Alto Minho, assinou esta sexta-feira, 12, em Lisboa, um protocolo de colaboração técnica e financeira com o Fundo Ambiental. O investimento global ascende a 747 mil euros e destina-se à implementação de projetos de recolha seletiva de biorresíduos no âmbito do programa RecolhaBio 2025.

 Maria da Graça Carvalho, ministra do Ambiente e Energia, e o secretário de Estado do Ambiente, João Manuel Esteves, participaram na cerimónia.

O protocolo tem como objetivo reforçar a capacidade dos municípios do Alto Minho na recolha seletiva e reciclagem de biorresíduos na origem, apoiando a infraestruturação necessária, a aquisição de equipamentos e ações de sensibilização dirigidas às comunidades locais.

“O financiamento atribuído dá continuidade aos apoios disponibilizados desde 2022 ao abrigo do mesmo programa, financiado através da taxa de gestão de resíduos (TGR), e que tem permitido desenvolver investimentos significativos na gestão sustentável dos biorresíduos urbanos no território”, refere nota do Conselho Intermunicipal da CIM do Alto Minho enviada ao Jornal Económico.

No conjunto das iniciativas financiadas incluem-se a instalação de contentores e equipamentos específicos para biorresíduos, a aquisição de viaturas elétricas para recolha seletiva de biorresíduos, projetos de compostagem comunitária e doméstica, o desenvolvimento de ferramentas digitais de monitorização e diversas ações de sensibilização e capacitação dirigidas à população. As ações estão alinhadas com os PAPERSU – Planos de Ação de Gestão de Resíduos – municipais em vigor.

O programa RecolhaBio tem permitido ao Alto Minho avançar na melhoria dos sistemas de recolha seletiva de biorresíduos, promovendo práticas de reciclagem na origem e fortalecendo a capacidade municipal para responder às metas ambientais nacionais e europeias. Os projetos na edição de 2025 do programa serão acompanhados até 2027, com relatórios de progresso e de execução que permitirão avaliar os resultados.

Os biorresíduos constituem uma parte significativa dos resíduos urbanos e, quando não separados, acabam frequentemente depositados em aterro, contribuindo para a emissão de gases poluentes e para a contaminação do solo e das águas subterrâneas. A recolha seletiva e valorização destes resíduos permite reduzir o volume encaminhado para aterro.

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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