O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) foi escolhido, nesta terça-feira (18/11), pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), como relator do Projeto Antifacção, rebatizado de Marco Legal do Combate ao Crime Organizado. O texto ainda precisa ser aprovado na Câmara dos Deputados.
O PL, de autoria do Executivo, visa criar a figura penal da facção criminosa, endurecer penas e estabelecer medidas para fortalecer a investigação e o combate a crimes dessa natureza. Nos bastidores, o relator do projeto na Câmara, Guilherme Derrite (PP-SP), se antecipou e alinhou com Vieira para que o projeto possa tramitar de forma mais rápida e eficiente na Casa.
Alcolumbre disse que a escolha de Vieira para a relatoria se dá pela sua experiência e trajetória. Segundo o presidente do Congresso Nacional, seu escolhido possui “longa carreira jurídica” e atuou na Polícia Judiciária do Estado de Sergipe.
“Tem uma experiência grande como profissão, mas também agora, como legislador e senador da República, tem na sua agenda pessoal o combate e a proteção dos brasileiros, enfrentando o crime organizado desde a sua origem em Sergipe. Tem uma larga experiência”, enfatizou o presidente do Congresso.
Vieira é relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado. A escolha dele foi vista como uma forma de evitar contaminações ideológicas e defender os brasileiros.
Outros parlamentares haviam demonstrado interesse em assumir a relatoria do projeto, entre eles Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Sergio Moro (União-PR). Entretanto, a decisão do presidente do Senado recebeu apoio de colegas da esquerda e da direita, como Danielle Ribeiro (PP-PB), Eduardo Braga (MDB-AM) e Randolfe Rodrigues (PT-AP).
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