Uma marca de açúcar de palma, produzida na Tailândia, foi retirada das prateleiras na Europa após análises identificarem a presença de dióxido de enxofre, um aditivo considerado alergênico. O produto é fabricado pela Palm Sugar como alternativa ao açúcar refinado tradicional.

A ausência da substância na rotulagem motivou a retirada imediata, de acordo com o alerta emitido pelo RASFF (Sistema Europeu de Alerta Rápido para Alimentos e Rações).

O açúcar contaminado era comercializado como um item mais natural e voltado para quem busca uma alimentação saudável, o que intensificou a preocupação das autoridades.

Substância pode causar reações adversas

Açúcar de palma é retirado de circulação na Europa após detectar aditivo não declarado no rótulo. (Foto: Ika Rahma/Canva Pro)

O dióxido de enxofre (SO₂) é um conservante utilizado em alimentos secos e bebidas, mas seu uso requer obrigatoriamente a indicação no rótulo. Isso porque ele pode desencadear reações adversas, especialmente em pessoas sensíveis, como irritações respiratórias, urticária e, em casos mais graves, choque anafilático.

Quando não declarado, o risco se estende a consumidores que confiam nas informações da embalagem para escolher o que consomem. A regulamentação da União Europeia é rigorosa justamente para garantir essa segurança, exigindo transparência total na composição dos alimentos industrializados.

O Ministério da Saúde da Grécia recomendou que os consumidores devolvam imediatamente os lotes adquiridos e evitem o consumo. A medida busca prevenir possíveis efeitos adversos à saúde e reforçar a importância de rótulos claros, especialmente em produtos considerados mais naturais.

O que você deve observar ao comprar açúcar

Embora o açúcar da Palm Sugar não seja comercializado no Brasil, o caso serve como um importante alerta para consumidores em todo o mundo. Por isso, é essencial verificar com atenção os rótulos, mesmo quando se trata de produtos com apelo saudável ou que se apresentam como naturais.

Além disso, é recomendado checar a procedência do alimento e dar preferência a itens com selos reconhecidos de qualidade ou certificações sanitárias. Esses indicadores costumam sinalizar que o produto passou por processos mais rigorosos de controle, o que oferece maior segurança ao consumidor final.

Por fim, evitar embalagens com informações confusas, incompletas ou escritas em idiomas desconhecidos é uma forma prática de reduzir riscos. Atitudes simples, como ler o rótulo com calma e buscar marcas confiáveis, contribuem para uma rotina alimentar mais segura e consciente.

*Com informações de ND Mais.

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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