A Polícia Civil concluiu, nesta terça-feira (11), a investigação sobre o descarte irregular de materiais hospitalares nas proximidades de uma escola em Maravilha, no Oeste do estado. O caso veio à tona depois que dois garis ficaram feridos por agulhas jogadas no lixo comum durante a coleta seletiva.
De acordo com a polícia, os trabalhadores precisaram receber atendimento médico profilático por conta do risco de contaminação. Após a denúncia, o delegado João Miotto instaurou um inquérito e ouviu testemunhas, chegando até a responsável pelo descarte.
As investigações revelaram que as seringas e agulhas eram utilizadas em aulas práticas de um instituto de treinamento de enfermagem na cidade. A proprietária do local, uma mulher de 40 anos, foi identificada como autora do descarte irregular.
Segundo a Polícia Civil, o instituto não tinha contrato com empresa especializada para a coleta e destinação correta dos resíduos perigosos, o que representa grave violação das normas ambientais e sanitárias. A mulher foi indiciada e pode pegar até 4 anos de prisão, além de multa.

