Nos últimos sete anos, o Brasil registrou mais de 100 mortes relacionadas a acidentes envolvendo celulares e seus carregadores. Incidentes como choques elétricos, incêndios e explosões ocorreram enquanto os dispositivos estavam conectados às tomadas. Um exemplo aconteceu em Mato Grosso do Sul, onde um curto-circuito em um banheiro destruiu parcialmente a casa.
Especialistas alertam para os riscos de carregar celulares imprudentemente, como deixá-los próximos ao colchão ou usar adaptadores múltiplos, aumentando a chance de curtos-circuitos e incêndios. Em Goiás e Santo André (SP), residências foram severamente danificadas por fogo iniciado por dispositivos em superfícies inflamáveis.
Há relatos de pessoas eletrocutadas por falhas nos equipamentos. A empresária Juliana Roncarati sofreu uma descarga elétrica significativa ao manusear seu dispositivo em um hotel, resultando em convulsões e perda temporária de memória.
A procedência dos equipamentos também é crucial. Carregadores originais passam por rigorosos testes de segurança, enquanto produtos não certificados podem ser perigosos. Verificar se os acessórios possuem registro na Anatel pode ser decisivo para prevenir danos materiais graves e salvar vidas.
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