Os microplásticos estão em todos os lugares: na água, no ar, nos alimentos — e também no nosso corpo. A preocupação com seus efeitos sobre a saúde vem crescendo, e o especialista em envelhecimento Nicklas Brendborg levantou um alerta que já está dando o que falar. Segundo ele, dois itens que usamos diariamente podem estar contribuindo silenciosamente para a contaminação interna por plásticos invisíveis.

Os objetos do cotidiano que merecem atenção

De acordo com uma reportagem da emissora alemã DR, potes plásticos para alimentos e garrafas reutilizáveis de plástico são fontes importantes de exposição aos microplásticos. Mesmo sendo práticos, esses objetos podem liberar partículas plásticas ao entrarem em contato com calor, atrito ou desgaste do tempo.

Brendborg recomenda substituí-los por potes de vidro ou aço inox, que não liberam resíduos nocivos ao armazenar alimentos quentes ou frios. A mesma lógica vale para as garrafas plásticas reutilizáveis, que, embora pareçam sustentáveis, podem se deteriorar e liberar partículas com o uso contínuo.

A troca por garrafas de vidro ou de metal é considerada uma das ações mais eficazes e simples para diminuir a ingestão involuntária de microplásticos ao longo do tempo.

Microplásticos No Seu Corpo
© iStock

É possível evitar completamente os microplásticos?

A resposta do especialista é direta: não. Brendborg afirma que, nos dias de hoje, é praticamente impossível evitar o contato com microplásticos. Eles estão no ambiente, nos alimentos e até na água potável. “Não há como eliminar completamente essa exposição”, declarou em entrevista à TV alemã.

Apesar disso, ele reforça que reduzir o uso de certos materiais e fazer escolhas mais conscientes pode diminuir significativamente a carga acumulada no organismo. No seu podcast, intitulado A busca pela vida eterna, Brendborg discute como o plástico afeta a saúde e quais atitudes cotidianas podem fazer diferença a longo prazo.

Pequenas escolhas, grandes impactos

Não se trata de alarmismo, mas sim de informação. Medidas como evitar aquecer comida em recipientes plásticos, preferir materiais duráveis e sem risco de contaminação e repensar o uso excessivo de plásticos descartáveis podem ser passos importantes.

Embora os microplásticos já façam parte do nosso ambiente, nossas escolhas diárias ainda têm peso. Adotar alternativas mais seguras pode ser um gesto simples — e poderoso — em prol da saúde a longo prazo.

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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