Trabalhador ferido em explosão durante serviço de soldagem morre em hospital de SCFoto: Divulgação/Redes Sociais/ND MaisJovani Nossal, morador de Xaxim, de 41 anos, morreu na tarde desta quinta-feira (18), no HRO (Hospital Regional do Oeste), em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, após ficar gravemente ferido em explosão durante um serviço de soldagem em uma empresa de fabricação e manutenção de tanques rodoviários, em Cordilheira Alta.
Apesar de ter recebido uma transfusão imediata de sangue ainda no local da ocorrência, procedimento que possibilitou que ele chegasse com vida ao hospital, o trabalhador não resistiu à gravidade dos ferimentos.
Trabalhador ferido em explosão durante serviço de soldagem morre em hospital
Conforme as informações apuradas, os funcionários realizavam a soldagem de um tonel de pequeno porte, diferente dos tanques utilizados em caminhões, quando ocorreu a explosão.
A principal suspeita é de que algum líquido ainda permanecia no interior do recipiente, o que pode ter provocado o acidente. Com o impacto, a tampa do tonel foi arremessada e atingiu o rosto e a cabeça do trabalhador.
Um segundo trabalhador envolvido no acidente sofreu apenas ferimentos leves e não corre risco. O caso deve ser apurado para identificar as circunstâncias exatas da explosão e eventuais responsabilidades.
Trabalhador ferido em explosão realizada uma soldagem no momento do acidenteFoto: Samu/ND MaisVítima sofreu traumatismo craniano e parada cardiorrespiratória
Jovani sofreu traumatismo cranioencefálico grave, teve o rosto parcialmente desfigurado e apresentou intensa perda de sangue. No momento do atendimento das equipes de resgate, ele já estava em parada cardiorrespiratória.
Após os procedimentos iniciais de reanimação, o trabalhador chegou a apresentar uma segunda parada cardiorrespiratória, justamente quando era preparado para ser colocado na ambulância.
Transfusão de sangue foi decisiva no atendimento
Segundo o médico Marcos Piccolo, que atuou no atendimento pré-hospitalar, a parada cardíaca só foi revertida graças à transfusão imediata de sangue total ainda no local, procedimento utilizado pela primeira vez nesse tipo de ocorrência.
“Se não tivesse o sangue ali, não reverteria”, afirmou o médico, ao destacar a importância da medida para estabilizar o paciente.
