Um vazamento de carga de açúcar bruto (VHP) em um vagão de trem provocou um grave desastre ambiental em Morretes, no Litoral do Paraná. O incidente, confirmado pela Prefeitura nesta terça-feira (16), contaminou o solo e atingiu rios da região, causando a mortandade de peixes e a interrupção no abastecimento de água para diversas famílias.













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Segundo a administração municipal, o impacto já é considerado o maior dos últimos anos na cidade. O vazamento ocorreu ao longo de 900 metros da ferrovia, no bairro Ponte Alta. Com as chuvas, o material foi carreado para os riachos, provocando a desoxigenação da água.













Omissão e tentativa de ocultação



A gravidade do caso é ampliada pela denúncia de omissão. De acordo com a secretária de Meio Ambiente, Mariana Moscardi, o acidente aconteceu há mais de 10 dias, mas a empresa Rumo S.A. não notificou as autoridades. O município só descobriu o desastre após denúncias de moradores.













Fiscais identificaram indícios de que houve tentativa de ocultar o vazamento, com o soterramento parcial do açúcar utilizando brita e cal virgem.





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“Quem descobriu esse derramamento foi a própria Prefeitura. A empresa não avisou que tinha acontecido o suposto acidente e em momento nenhum nos notificou”, afirmou a secretária.













Impactos na fauna e na população



O derramamento afetou diretamente os rios Bom Jardim, Caninana, Ponte Alta e Macaquinho, com relatos de contaminação chegando à região da Raia Velha. A alteração na qualidade da água mata os peixes por falta de oxigênio.













Pelo menos cinco pontos de captação de água foram interditados, deixando moradores sem acesso a recursos hídricos potáveis. A Defesa Civil está fornecendo água às famílias atingidas.






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Tanques de peixes a até 3 km do local registraram mortalidade. “Dá dó, mas não tem o que fazer. Vai morrer tudo”, lamentou o caseiro Diogo Nunes.













O outro lado



A empresa Rumo S.A. foi notificada e poderá sofrer responsabilização administrativa e ambiental. Em nota, a concessionária informou que realizou uma reunião técnica com a Prefeitura e que suas equipes operacionais estão atuando na contenção e remoção do produto.













A empresa afirmou ainda que técnicos ambientais conduzem análises e monitoramentos em conformidade com o Plano de Ação de Emergência (PAE) e que as causas do incidente estão sendo apuradas.







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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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