O empresário Oscar Rodrigues, proprietário do Grupo Líder e conhecido por publicar vídeos diários nas redes sociais sobre o supermercado e suas campanhas, sobretudo o bordão “Bora Trabalhar”, gravou uma brincadeira que não foi bem recebida pelos internautas. Após a repercussão do caso em que o engenheiro Flávio Acatauassu, de 63 anos, foi contaminado por metanol após consumir uma dose de uísque supostamente adulterado comprado no supermercado Mais Barato, Rodrigues publicou um vídeo no Instagram sugerindo que, se a bebida tivesse sido adquirida no Líder, isso não teria ocorrido.

A postagem gerou críticas, e o empresário rapidamente apagou o vídeo. Em seguida, divulgou uma nota pública pedindo desculpas pela declaração.

“Peço mil desculpas ao engenheiro Flávio Acatauassu, que não conheço pessoalmente, e ao Grupo Mais Barato pela postagem jocosa, inadequada e infeliz. Entendi que estava fazendo uma publicação graciosa e acabei machucando uma pessoa que passou por um grande susto e ofendendo uma empresa que tem todo o meu respeito. Sei que são jovens rapazes fazendo de tudo para realizar o melhor. Nossa concorrência é tentar sempre fazer o melhor; tenho certeza de que jamais fariam algo conscientemente e proposital. Sou consciente também de que todos nós deste segmento corremos o risco de passar por algo parecido. Então, só me resta pedir desculpas e reconhecer que, como humano, posso cometer erros”, escreveu Rodrigues.

O supermercado Mais Barato também se manifestou por meio de nota oficial, afirmando que já adotou todas as medidas necessárias e que o caso está sob investigação. A empresa informou que as garrafas de whisky Red Label referentes ao lote suspeito foram recolhidas e estão disponíveis para análise pelos órgãos competentes.

“O Grupo Mais Barato informa aos seus clientes, parceiros e à sociedade em geral que, diante das informações divulgadas pela imprensa sobre o whisky Red Label adquirido em uma de nossas lojas, todas as medidas cabíveis já foram tomadas.

No entanto, causa-nos estranheza que, mesmo após 30 dias do consumo, a garrafa de whisky em questão não tenha sido disponibilizada para condução de análise técnica, a ser realizada pelas autoridades competentes e essencial para verificar a suposta contaminação.

Ainda assim, os whiskies citados foram recolhidos de nossas prateleiras e estão à disposição dos órgãos competentes. Além disso, acionamos os protocolos de verificação e rastreamento junto ao fornecedor Diageo, reconhecido como uma das maiores indústrias de bebidas do mundo e fornecedor dos principais varejistas e distribuidores no estado do Pará.

O Grupo Mais Barato permanece à disposição e colaborando para o esclarecimento completo do caso. Reafirmamos o compromisso com a transparência e a confiança de nossos consumidores”, diz a nota.

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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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