Curitiba é a capital do sul do Brasil com o menor índice de mortalidade por AIDS, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Em 2024, foram 3,3 óbitos por 100 mil habitantes na cidade. O número ficou abaixo da média nacional, de 3,4.

Na comparação com todas as outras capitais do país, Curitiba ocupa a sexta posição, atrás de Goiânia (3,1), Palmas (2,8), Belo Horizonte (2,3), São Paulo (2,1) e Brasília, que tem a menor taxa (1,8). Diante do resultado, o diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, Alcides de Oliveira, explica que os números demonstram ações e estratégias trabalhadas pelo município há mais de uma década.

Entre elas, a descentralização do atendimento do paciente portador de HIV.

O HIV é o vírus que causa a Aids. A contaminação se dá, principalmente, a partir de relações sexuais sem proteção. Segundo a prefeitura, durante o chamado período de latência, em que o vírus se multiplica no organismo, mas permanece adormecido, a transmissão ocorre mesmo na ausência de sintomas.

Por isso, o médico orienta que, caso uma pessoa tenha dúvidas ou suspeitas sobre uma possível contaminação, a orientação é buscar os serviços de atendimento.

A partir do momento que a pessoa inicia o tratamento, a quantidade de vírus no organismo se torna indetectável e, desta forma, intransmissível. Em Curitiba, desde o início da epidemia, na década de 1980, até 15 de outubro de 2025, que considerou os dados de 2024, foram quase 15 mil casos de aids notificados – a maior parte entre homens. Além disso, foram 10 mil notificações de infecção pelo HIV.

Reportagem: Bárbara Hammes

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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