A preocupação com uma tempestade solar capaz de provocar um apagão global de internet e energia elétrica tem ganhado força entre cientistas e especialistas em clima espacial. Cientistas monitoram a atividade do Sol, que se aproxima do pico de seu ciclo de 11 anos, aumentando a chance de fenômenos extremos que poderiam impactar diretamente a infraestrutura tecnológica do planeta.

O temor não é infundado e se baseia em eventos reais. A ameaça vem das Ejeções de Massa Coronal (CMEs), que são gigantescas explosões de plasma e campo magnético liberadas pela coroa solar. Quando uma dessas ejeções atinge a Terra, ela interage com o campo magnético do nosso planeta, podendo gerar consequências severas.

O que está em risco?

A principal vulnerabilidade da nossa sociedade moderna está na rede elétrica e na infraestrutura de comunicação. Uma tempestade solar de grande magnitude pode induzir correntes elétricas intensas nos transformadores de alta tensão, causando sobrecargas e blecautes generalizados que poderiam durar semanas ou até meses.

Para a internet, o perigo se concentra nos longos cabos submarinos de fibra óptica que conectam os continentes. Embora os cabos em si sejam imunes à interferência magnética, os repetidores, equipamentos que amplificam o sinal a cada 50 ou 100 quilômetros, são extremamente sensíveis a surtos elétricos. A falha desses componentes poderia desconectar países e continentes inteiros.

Além disso, satélites em órbita correm o risco de ter seus componentes eletrônicos danificados, afetando serviços essenciais como GPS, previsões do tempo e comunicações via satélite.

Qual a probabilidade real?

Eventos dessa magnitude são raros, mas não impossíveis. O mais famoso foi o Evento de Carrington, em 1859, que incendiou estações de telégrafo e causou auroras boreais visíveis em locais tropicais. Naquela época, a dependência da eletricidade era mínima. Hoje, um evento semelhante teria um impacto catastrófico.

Estamos atualmente no Ciclo Solar 25, que atingiu seu pico de atividade entre agosto e novembro de 2024. Durante esse período de máximo solar, a frequência e a intensidade das explosões solares aumentaram significativamente. Embora a probabilidade de um evento extremo que cause um colapso global seja baixa, a gravidade das consequências justifica o monitoramento contínuo e a preparação de governos e empresas de tecnologia.

Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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