O Sol deu um “susto” na Terra e quase ninguém percebeu? Uma poderosa erupção solar foi registrada no início de dezembro, causando interferências em rádios na Austrália e em partes do Sudeste Asiático.

O fenômeno atingiu seu pico às 02h49 UTC do dia 1º de dezembro (23h49 do dia 30 de novembro, horário de Brasília) e foi classificado como classe X1.9, a mais intensa para esse tipo de evento, segundo o portal Space Weather.

Entenda os impactos da erupção solar na Terra

O responsável pelo show de energia foi a mancha solar AR 4295, uma região do Sol com campos magnéticos extremamente fortes, capaz de liberar enormes rajadas de radiação. E não para por aí: os cientistas também identificaram a AR 4294, uma mancha gigante 10 vezes maior que a Terra, considerada uma das maiores já registradas.

Quando essa radiação chega ao nosso planeta, ela bate na ionosfera, a camada da atmosfera onde as ondas de rádio circulam. O resultado? Interferência em comunicações de aviões, rádios de emergência e até GPS, principalmente em rotas próximas aos polos. Mas calma: não há risco direto para a população, embora o efeito possa ser sentido pelos sistemas tecnológicos.

Os meteorologistas da NOAA alertam que a AR 4294 pode gerar novas erupções de classe M, menos intensas, nas próximas semanas, e ainda há chance remota de novos eventos de classe X até 3 de dezembro.

O evento foi registrado pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO) da NASA, que monitora o Sol em tempo real. Além de causar interferências, erupções desse tipo podem criar auroras impressionantes, pintando o céu próximo aos polos com luzes coloridas e mágicas.

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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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