Segundo autoridades de Hong Kong, 156 mortes foram confirmadas no grande incêndio que eclodiu, há uma semana, em um complexo residencial de arranha-céus.
Cerca de 30 pessoas ainda estão desaparecidas e a operação de busca continua.
O incêndio irrompeu no dia 26 de novembro e destruiu sete prédios de apartamentos.
A mídia local afirma que mais de 2.000 pessoas perderam suas casas no pior incêndio ocorrido desde a devolução do território à China pelo governo britânico, em 1997.
As doações estão chegando para as pessoas afetadas pelo desastre.
Na segunda-feira, o jornal local Wen Wei Po informou que empresas e outras entidades de Hong Kong e da China continental se comprometeram a doar cerca de 3 bilhões de dólares de Hong Kong, ou 385 milhões de dólares americanos.
Quatro organizações de residentes japoneses em Hong Kong anunciaram, na terça-feira, que vão doar mais de 7 milhões de dólares de Hong Kong, ou 900.000 dólares americanos.
Enquanto isso, há pedidos para que o governo assuma a responsabilidade, após a constatação de que as redes de proteção ao redor dos andaimes não atendiam aos padrões de retardamento do fogo, e que placas de isopor inflamável estavam sendo usadas nas obras de reforma.
O chefe do Executivo de Hong Kong, John Lee, disse, em uma entrevista à imprensa dada na terça-feira, que vai criar um comitê independente liderado por um juiz para investigar a causa.
