EUZIANY TEODORO
DA REDAÇÃO
Mato Grosso registrou a segunda morte por intoxicação causada por metanol neste mês. A vítima, Márcia Rocha Guimarães, de 42 anos, morreu nessa sexta-feira (21), após permanecer 18 dias internada no Hospital Regional de Sorriso. A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde.
Márcia foi velada neste sábado (22), no Memorial Luz e Vida, em Sinop (503 km de Cuiabá). Ela havia sido levada inicialmente de Itanhangá para Sorriso no dia 4 de novembro, acompanhada do genro, de 26 anos, depois que ambos apresentaram sintomas compatíveis com intoxicação. Os dois relataram que ingeriram doses de uísque dois dias antes do início do quadro clínico.
De acordo com o secretário municipal de Saúde de Itanhangá, Bruno Félix, a paciente chegou a relatar fadiga intensa, dor de cabeça e dificuldade para enxergar. “Ela tinha queixas relacionadas à visão e demonstrava sinais neurológicos compatíveis com intoxicação”, afirmou.
O Ministério da Saúde explica que os sintomas de contaminação por metanol geralmente surgem entre 12 e 24 horas após a ingestão da bebida adulterada, o que pode confundir pacientes e dificultar a busca imediata por atendimento. Os sinais iniciais costumam ser semelhantes aos de uma ressaca, o que aumenta o risco de agravamento do quadro.
Os principais sintomas associados à intoxicação por metanol são:
– dor abdominal
– visão adulterada ou perda de nitidez
– confusão mental
– náusea
A orientação das autoridades de saúde é procurar atendimento médico imediatamente caso esses sintomas apareçam após o consumo de bebida alcoólica, informando claramente o tipo de bebida ingerida. Isso possibilita a investigação correta e o início rápido do tratamento adequado.
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