“A gente tem que pensar que é inadequado, né, o sexo dentro d’água, porque já não cabe um preservativo quando está ali na água”, iniciou Camila Gentile. A ausência de lubrificação natural e a presença de bactérias são outros grandes problemas.
Riscos de contaminação e atrito
A sexóloga explicou que, além de não ser possível garantir a proteção de um preservativo, a água em si já representa um perigo de contaminação.
Em piscinas, por exemplo, o cloro pode invalidar o pH da região íntima, deixando-a vulnerável. Há também o risco de bactérias presentes no ambiente aquático agredirem o organismo da pessoa.
Camila Gentile alertou que a água, seja doce ou salgada, tende a remover a lubrificação natural. Essa falta de lubrificação provoca atrito durante a relação. O atrito, por sua vez, pode causar microfissuras na pele.
Essas microfissuras criadas pelo ressecamento abrem portas para a contaminação por bactérias e outros agentes infeccioso.
O risco de gravidez é o mesmo
Outra dúvida comum e desmistificada pela sexóloga é sobre a eficácia contraceptiva da água. Muitas pessoas acreditam, erroneamente, que a água impede a gravidez.
Camila Gentile foi enfática ao afirmar que o risco de gravidez indesejada é o mesmo no sexo feito na água. A especialista concluiu que o ato “não é indicado” e que existem lugares “mais seguros” para a prática sexual.
