O Ministério Público instaurou procedimento para investigar e interditar lixão a céu aberto no município (Foto: Divulgação)
O Ministério Público instaurou procedimento para investigar e interditar lixão no município (Foto: Divulgação)
Do ATUAL

MANAUS – O MPAM (Ministério Público do Amazonas) instaurou procedimento administrativo para acompanhar a interdição, desativação e recuperação ambiental do lixão de Tefé. O MP realizou vistoria em julho e, de acordo com o órgão, o local funciona sem qualquer tratamento, compactação ou controle de resíduos em desacordo com a Lei nº 12.305/2010, que proibiu os lixões desde 2021.

O promotor de Justiça Gustavo Van Der Laars estabeleceu prazo de 20 dias para que a Prefeitura de Tefé apresente informações sobre o sistema municipal de gestão de resíduos sólidos, plano emergencial para restrição do lixão, políticas públicas para catadores e dados sobre o projeto de um novo aterro sanitário.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Limpeza Pública também deverá enviar, no mesmo prazo, informações sobre o licenciamento do lixão, obras de desativação, processo licitatório para aquisição de incinerador e possibilidade de participação no programa estadual de eliminação de lixões.

O MP igualmente requisitou dados ao Ipaam, Ibama, Anac e Vigilância Sanitária, incluindo relatórios de fiscalização, autuações e pareceres sobre riscos ambientais, sanitários e à aviação — pois a proximidade com o aeroporto e a grande concentração de urubus gera risco de acidentes.

O promotor agendou uma reunião com todos os órgãos envolvidos e representantes dos catadores, além de uma inspeção in loco, com vistas à elaboração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

Segundo o MP, o cenário é grave, envolvendo riscos à saúde pública, contaminação ambiental e presença de crianças entre os catadores.



By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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