O morador da casa e possível
vítima de explosão
O suspeito é Adir de Oliveira Mariano, de 46 anos. A Polícia Técnico-Científica realiza exames para tentar identificar se o corpo carbonizado encontrado dentro do imóvel é deletado. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) ainda não foi concluído. No entanto, o homem está desaparecido desde a última quinta-feira, dia que ocorreu uma explosão.
No local, policiais civis e agentes do Corpo de Bombeiros encontraram vestígios de diversos materiais que, nestes,
Estariam sendo usados na confecção de uma cangalha de balão.
Apurações da CNN Brasil apontam que uma ação penal, na 4ª Vara Criminal de São José dos Campos, acusou Adir Mariano e outros cinco réus de associação criminosa e de soltarem balão capaz de provocar incêndios em áreas urbanas ou urbanas.
Segundo a investigação, os acusados soltaram o balão e acompanharam a trajetória dele quando participaram da Polícia Militar. O resultado do julgamento, em dezembro de 2015, foi a absolvição dos réus, incluindo Adir Mariano.
À época, o juiz fundamentou a decisão no artigo 386 aplicando a máxima “in dubio pro reo”, princípio jurídico que significa “na dúvida, a favor do réu”.
Embora tenha decidido, como a localização dos acusados atrás do balão e as ferramentas no veículo, o juiz entendeu que as provas não eram suficientes para comprovar a autoria do crime de soltar balão ou a associação para o crime.
Dez anos após ser inocentado, Adir é o principal suspeito de ter causado uma explosão que pode ter tirado sua própria vida e deixado outras dez pessoas feridas.
Por conta da explosão,
23 casas foram interditadas preventivamente pela Defesa Civil
