Américo Brasiliense, município do interior de São Paulo com 33 mil habitantes, enfrenta surto de diarreia aguda. A Secretaria Estadual de Saúde registrou 2.111 casos até 14 de novembro de 2025. Uma morte foi confirmada pela doença.
A contaminação da água da rede pública causou o problema. Análises detectaram coliformes totais e Escherichia coli em amostras coletadas em outubro. A vigilância epidemiológica identificou o surto em 24 de outubro.
- Casos avaliados: 2.111
- População afetada: cerca de 6% dos moradores
- Período de notificações: outubro a novembro
Contaminação na água
Exames realizados pela Vigilância Sanitária Municipal em outubro revelaram deficiências na desinfecção com cloro. Uma amostra de 21 de outubro confirmou presença de E. coli.
A bactéria provoca infecções gastrointestinais. A rede pública apresentou alterações na potabilidade.
Medidas emergenciais
O estado enviou 6 mil frascos de hipoclorito de sódio a 2,5% para distribuição aos moradores. A substância garante tratamento da água em casa.
A prefeitura recebeu orientações para ações imediatas. A população deve ferver ou tratar a água até normalização.
Sintomas da doença
A diarreia aguda caracteriza-se por pelo menos três evacuações liquidas em 24 horas. Os pacientes apresentam fezes amolecidas e aumento de evacuações.
Outros sinais incluem náusea e vômito. Febre e dor abdominal acompanham o quadro em muitos casos.
Ações de prevenção
Autoridades recomendam higiene rigorosa das mãos e utensílios. A busca por atendimento médico ocorre ao surgimento de sintomas.
Moradores evitam consumo de água sem tratamento. A distribuição de hipoclorito continua até correção na rede.
Histórico de notificações
O aumento significativo de casos iniciou em outubro. A vigilância municipal comunicou o surto após avaliações.
Dados anteriores não foram divulgados. A cidade localiza-se a 280 km da capital paulista.
Orientação à população
Profissionais de saúde reforçam importância do atendimento precoce. A desidratação representa risco em casos graves.
Crianças e idosos demandam atenção especial. Unidades de saúde mantêm plantão para atendimentos.
A Secretaria Estadual de Saúde monitora a evolução diária dos casos. Novas amostras de água passam por análise constante para verificar potabilidade.
