Mancha solar AR4274 dispara ejeções de massa coronal em direção à Terra, afetando sistemas de comunicação
Duas erupções solares de classe X1.8, considerado o tipo mais forte, foram registradas entre domingo (09/11) e segunda-feira (10/11) em direção a Terra, provocando apagões de rádio e instabilidade nas comunicações em diferentes partes do planeta. As explosões ocorreram na mancha solar AR4274, uma das regiões mais ativas do Sol, e lançaram ejeções de massa coronal (CMEs) em direção à Terra. Especialistas alertam que a atividade solar intensa pode continuar nos próximos dias, com risco de novas tempestades geomagnéticas e possíveis impactos em sistemas de comunicação e satélites.
O que causou explosões solares em direção à Terra?
A principal responsável pela explosão que “estremeceu” a Terra foi a mancha solar AR4274, uma região de intensa atividade magnética localizada próxima ao centro da face visível do Sol. Para se ter uma idéia, entre sábado (08/11) e segunda-feira (10/11), essa área produziu pelo menos 15 erupções diferentes, incluindo duas de classe X (as mais violentas), várias de classe M (médias) e outras de classe C (menores).
A primeira grande explosão, classificada como X1.8, ocorreu na madrugada de domingo (09/11). Pouco mais de 24 horas depois, a mesma região entrou novamente em erupção, com uma chama X1.2. Tanto uma quanto a outra foram acompanhadas por ejeções de massa coronal, que são grandes expulsões de plasma magnetizado que podem atingir o campo magnético da Terra, causando tempestades geomagnéticas.
