A agência antiterrorista da Índia assumiu a coordenação das investigações sobre a explosão de um carro na segunda-feira na capital Nova Délhi, cujo número de mortos subiu para 12, segundo uma fonte médica.
O primeiro-ministro Narendra Modi classificou a explosão como uma “conspiração” e prometeu que os responsáveis enfrentarão a justiça.
“Temos 12 mortos e mais de 30 feridos na explosão”, declarou à AFP o diretor médico do hospital LNJP, Ritu Saxena. O balanço anterior era de oito mortos e 20 feridos.
A polícia ainda não revelou detalhes sobre o que provocou a intensa explosão perto do histórico Forte Vermelho, um monumento emblemático de Nova Délhi, a capital indiana com 30 milhões de habitantes.
As autoridades parecem privilegiar a tese de atentado.
A Agência Nacional de Investigação, responsável por missões antiterroristas, coordena as operações sobre a explosão, que aconteceu poucas horas após a polícia anunciar a prisão de uma quadrilha e a apreensão de materiais explosivos e fuzis.
A polícia indicou que os integrantes da quadrilha são vinculados aos grupos islamistas Jaish e Mohamed, baseado no Paquistão, e Ansar Ghazwat ul Hind, um grupo da região da Caxemira ligado à Al Qaeda.
A Índia incluiu as duas organizações em sua lista de grupos terroristas.
O ministro do Interior, Amit Shah, disse que instruiu a polícia a “caçar cada um dos responsáveis por este incidente”.
