Belém virou o centro das atenções do planeta. Começou a COP30, a conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, realizada pela primeira vez na Amazônia. Cerca de 50 mil participantes, entre diplomatas, líderes, cientistas e empresários, discutem como acelerar a transição energética, ampliar o financiamento climático e proteger as florestas tropicais. O Brasil chega ao evento com a missão de transformar promessas em resultados concretos e reforçar seu papel de liderança na agenda global do clima.

No Conversas Cruzadas de hoje, debatemos as expectativas em torno da COP30, os desafios para a implementação das metas ambientais e o papel do Brasil nesse cenário internacional. Participaram do programa o comunicador do Grupo RBS Rodrigo Lopes, direto de Belém, e o climatologista Francisco Aquino, chefe do Departamento de Geografia da UFRGS.

— Eu até diminuiria todos aqueles problemas de falta de hotéis, preço dos hotéis, falta de infraestrutura. O gigantismo do evento para o tamanho de Belém do Pará. Isso tudo é pouco quando você enfrenta o maior desafio e as maiores discussões que estão postas nesse momento que são países, nações tentando arrumar as melhores soluções e se garantir frente a esse desastre em curso — avaliou Aquino

O professor explicou que o debate sobre o aquecimento do planeta é urgente:

Nunca foi tão quente. Nunca a gente acelerou tantos os fenômenos meteorológicos, no planeta Terra, como agora. Os oceanos nunca tiveram tão quentes, tão acidificados, as florestas nunca tiveram tão degradadas, as geleiras, de modo geral, no planeta, nunca tiveram uma extensão tão pequena, na história recente do planeta Terra.

Clique no vídeo para assistir a um trecho programa.

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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