O Tribunal do Júri da Comarca de Sorriso condenou Alandro Souza Carvalho dos Santos a 16 anos e 5 meses de prisão em regime fechado pelo homicídio qualificado de Luan Campos de Oliveira, de 20 anos. A decisão, proferida pelo juiz Humberto Resende Costa, reforça a gravidade do crime e a reincidência do réu, fatores que pesaram no aumento da pena. O magistrado também determinou a imediata execução da sentença.

De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso, o assassinato foi cometido com recurso que impossibilitou a defesa da vítima, caracterizando uma execução. A acusação foi sustentada pelos promotores de Justiça Fabison Miranda Cardoso, coordenador do Grupo de Atuação Especial no Tribunal do Júri (GAEJúri), e Eduardo Antônio Ferreira Zaque.

O crime ocorreu na noite de 30 de agosto de 2022, por volta das 20h00, no bairro São José. Luan estava sentado em frente à sua casa quando foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta. Alandro, que estava na garupa, efetuou vários disparos à queima-roupa. A perícia apontou ao menos quatro tiros, que atingiram a vítima na cabeça, peito e braços. Luan morreu no local, sem chance de reação.

A investigação apontou que os autores planejaram a execução, utilizando a motocicleta para facilitar a fuga e escolhendo o momento em que o jovem estava vulnerável. “A dinâmica do crime revelou uma ação premeditada, com total desprezo pela vida humana. A condenação é fruto de um trabalho minucioso de investigação e sustentação em plenário”, afirmou o promotor Eduardo Zaque.

Durante o julgamento, a acusação destacou o caráter cruel e calculado da execução. “Conseguimos demonstrar que o crime foi praticado de forma fria, planejada e com o claro objetivo de eliminar a vítima”, enfatizou Fabison Miranda, coordenador do GAEJúri.

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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