Conforme informações colhidas pela Polícia Militar, o homem possuía um padrão de conduta instável, com episódios frequentes de surtos e explosões emocionais, alternando momentos de calma com crises de extrema agressividade
A Polícia Militar divulgou nesta terça-feira (4), o perfil do pai de 31 anos que manteve o filho de 5 anos refém na noite de segunda-feira (3) em Tibagi e morreu durante confronto com a polícia.
A PM destaca que o homem apresentava histórico de transtornos psiquiátricos com indícios de bipolaridade e comportamento agressivo recorrente. De acordo com informações colhidas pela Polícia Militar, ele possuía um padrão de conduta instável, com episódios frequentes de surtos e explosões emocionais, alternando momentos de calma com crises de extrema agressividade.
Ameaça e gritos
Durante a ocorrência na noite de segunda-feira, a PM explica que o homem demonstrou alto grau de descontrole emocional, gritava constantemente, proferindo ameaças contra a ex-companheira e o filho, e chegou a pressionar uma faca contra o pescoço da criança em diversas ocasiões, colocando em risco a vida do menino.
Além disso, a Polícia Militar ressaltou que “a criança não era um refém, mas uma vítima, tendo em vista o laço familiar existente entre ambos. A criança apresentava-se muito assustada e em estado de pânico, reflexo da conduta violenta e instável do autor”.
Diálogo
A equipe policial permaneceu por várias horas no local, tentando o diálogo e buscando uma solução pacífica para a crise. Conforme relatos, o homem era conhecido por episódios anteriores de agressividade e instabilidade emocional, apresentando dificuldades em manter relações interpessoais e familiares equilibradas.
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