Em preparação a situações de crise, um exercício simulado de explosão e incêndio foi realizado na manhã desta terça-feira (28) no Shopping Grão-Pará, em uma iniciativa do Comando Militar do Norte (CMN). Brigadistas e funcionários de segurança do empreendimento participaram de uma demonstração interagências que também envolve diversos órgãos de segurança pública e de saúde. Helicópteros também fazem simulações de resgate às vítimas, com apoio de ambulâncias – simulando uma ocorrência real.
O coronel Márcio Weber, chefe da terceira sessão do Comando Militar do Norte e coordenador da atividade, explicou que o exercício simulado é focado na 30.ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), mas que a importância desse treinamento se estende a diversos eventos e ocasiões. Ele detalhou que, em um cenário de explosão e incêndio, as capacidades militares do exército brasileiro podem ser empregadas para apoiar a sociedade na resolução desse tipo de incidente.
“Simula-se uma explosão com múltiplas vítimas, a qual vai gerar um incêndio de grandes proporções. O shopping não tem capacidade para debelar esse incêndio. O exército vai colaborar com um caminhão-tanque no atendimento às vítimas e com o atendimento pré-hospitalar na triagem para as vítimas”, detalha o coronel.
A simulação conta com a participação do Exército Brasileiro, Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Corpo de Bombeiros Militar do Pará, Polícia Militar do Pará, Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran), Polícia Civil, Polícia Científica, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Secretaria Municipal de Segurança, Ordem Pública e Mobilidade Urbana (Segbel), Defesa Civil e Cruz Vermelha.
“É um treinamento com protocolos para esse tipo de ocorrência. A gente aproveita a COP 30 para facilitar a união desse pessoal. Estamos com o Comando Operacional do Conjunto Marajoara, que pode atuar integrando todas essas agências em prol desse incidente. Aproveitamos para treinar os protocolos caso uma ocorrência de fato aconteça. Claro que a gente não quer que aconteça, mas, se ocorrer, esses protocolos já estarão treinados para sanar o incidente”, afirma o coronel Márcio Weber.
