Depois do incêndio que destruiu um apartamento na Praia do Flamengo, a Câmara de Vereadores do Rio discute um projeto de lei que quer botar ordem no uso das baterias de íon-lítio — aquelas usadas em bicicletas elétricas e outros meios de transporte individual.
A proposta, do vereador Salvino Oliveira (PSD), cria regras para o uso, o armazenamento, o carregamento e o descarte dessas baterias. O objetivo é reduzir o risco de explosões e incêndios, que vêm se tornando cada vez mais comuns.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, só este ano já foram 123 ocorrências envolvendo bicicletas e motos elétricas na cidade — a maioria por incêndios, explosões ou acidentes de trânsito.
Pelo projeto, fica proibida a venda de bicicletas elétricas, baterias e carregadores sem certificação de segurança visível no produto e na embalagem. O texto também determina que o carregamento deve ser feito com o carregador original (ou outro certificado), em locais ventilados e longe de materiais inflamáveis.
Nada de deixar o equipamento carregando em escadas, corredores ou rotas de fuga, e nem durante a noite, sem ninguém por perto.
Os condomínios também poderão definir suas próprias regras internas sobre como e onde as baterias podem ser carregadas ou guardadas — desde que sigam as normas de segurança e garantam o bem-estar de todos.
