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Um menino de três anos em San Antonio, no Texas, Estados Unidos, contraiu gonorreia após ingerir uma placa de laboratório com a bactéria Neisseria gonorrhoeae, segundo relatório médico publicado em 1984. A mãe da criança, técnica de microbiologia, havia deixado o filho no carro enquanto levava compras para casa. Ao retornar, descobriu que ele havia consumido a maior parte do conteúdo de uma cápsula de laboratório, usada para cultivar bactérias em ágar chocolate, substância marrom feita de glóbulos vermelhos.
A mãe levou imediatamente o filho ao médico, que monitorou a criança em busca de sinais de infecção na garganta. Até seis dias após a ingestão, os testes deram negativo, mas no oitavo dia a presença da bactéria foi confirmada. O relatório não menciona sintomas, mas infecções de gonorreia na boca e na garganta podem causar vermelhidão, dor e inchaço nos gânglios linfáticos, e se não tratadas podem levar a complicações graves, como infecções da corrente sanguínea.
O tratamento seguiu as diretrizes dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças da época, com injeções intramusculares de penicilina G procaína e administração de probenecida misturada ao sorvete para potencializar o efeito do antibiótico. O procedimento produziu cura rápida, e testes subsequentes mostraram ausência da bactéria.
O caso é incomum porque a gonorreia é geralmente transmitida por contato sexual. Em crianças, infecções da doença costumam levantar suspeitas de abuso sexual, mas neste episódio a contaminação ocorreu de forma acidental, por ingestão de culturas laboratoriais.
Relatórios médicos anteriores já documentaram infecções de técnicos de laboratório com N. gonorrhoeae, mas casos pediátricos por essa via são extremamente raros, uma vez que crianças normalmente não têm acesso a ambientes com culturas da bactéria.
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