Iguá no mar de problemas: empresa pode perder concessão após jogar esgoto na Barra da Tijuca. Agência reguladora recomenda revisão do contrato da concessionária que despejou dejetos sem tratamento no oceano por quase dois anos, enquanto Recreio sofre com falta d’água e pernongos.

Olha só, pessoal! Se tem uma coisa que a gente não esperava ver em 2025 era uma empresa de saneamento transformando o mar da Barra da Tijuca em… bem, vamos dizer que não é exatamente um spa! A Iguá, que deveria estar cuidando do nosso esgoto e fornecendo água, acabou criando uma situação que nem o mais criativo roteirista de comédia conseguiria imaginar. Como diz o ditado: “quem planta vento, colhe tempestade” – e nesse caso, quem planta esgoto no mar e deixa bairro sem água, colhe uma multa de R$ 124 milhões!

A história começou em 2023, quando a Iguá decidiu fazer obras na Estação de Tratamento de Esgoto da Barra da Tijuca. Até aí, tudo bem – reformas são necessárias, né? O problema é que, durante essas obras, a empresa simplesmente parou de tratar o esgoto e começou a despejá-lo direto no mar. Por quase dois anos! É como se você decidisse reformar sua cozinha e, enquanto isso, jogasse toda a comida pela janela. Não faz muito sentido, não é mesmo?

Mas a coisa não para por aí! Enquanto o esgoto ia parar no mar, os moradores do Recreio dos Bandeirantes enfrentam uma situação completamente oposta: estão há dias sem água! É aquela ironia cruel da vida – tem água demais onde não deveria ter (no mar, misturada com esgoto) e falta água onde mais precisa (nas torneiras das casas). Como dizem por aí: “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura” – mas neste caso, parece que a água furou foi o sistema de abastecimento.

A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado (Agenersa) não achou graça nenhuma dessa situação. Em um documento de quinze páginas – que deve ter sido bem divertido de escrever – a agência listou todas as “inconformidades identificadas” nas obras. É um jeito elegante de dizer: “vocês fizeram tudo errado”. A recomendação agora é abrir um processo para avaliar a perda da concessão da empresa. Como dizem por aí: “quem não tem competência, não se estabelece”.

O drama do Recreio dos Bandeirantes

Enquanto a empresa se preocupa com as obras na Barra, os moradores do Recreio dos Bandeirantes vivem um pesadelo diário. Há dias sem água nas torneiras, eles precisam se virar como podem para conseguir o líquido mais básico para a sobrevivência. É como aquela música: “água que não tem fim, água que não tem fim” – só que ao contrário, porque a água tem fim sim, e chegou bem rápido!

Mas se você acha que a falta d’água é o único problema, prepare-se para mais uma surpresa: os pernilongos! Esses mosquitinhos irritantes que parecem ter escolhido o Recreio como seu resort preferido. A falta de manutenção adequada das redes de água e esgoto criou o ambiente perfeito para a proliferação desses insetos. É como se a natureza tivesse decidido: “já que vocês não cuidam direito da água, vou mandar uns visitantes especiais”.

Os pernilongos não são apenas um incômodo – eles podem transmitir doenças e tornam a vida dos moradores um verdadeiro inferno. Imagine só: você já está sem água em casa, e ainda tem que aguentar uma nuvem de mosquitos toda vez que sai na rua. É aquela situação de “quando a esmola é demais, o santo desconfia” – só que neste caso, quando o problema é demais, todo mundo desespera.

O tamanho do problema

A multa de R$ 124,2 milhões aplicada à Iguá é a maior da história da Agenersa. Para vocês terem uma ideia, esse valor daria para comprar aproximadamente 248 apartamentos de R$ 500 mil cada um! A empresa tinha autorização do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea) para fazer o lançamento por apenas 60 dias, mas esticou essa “licença poética” por muito mais tempo.

O esgoto bruto estava sendo despejado através de um emissário submarino localizado a cinco quilômetros da orla. Pode parecer longe, mas o oceano tem dessas coisas – ele não respeita fronteiras imaginárias. Os moradores e banhistas da região começaram a notar manchas suspeitas na água, e não eram exatamente as manchas que você quer ver quando está planejando um mergulho relaxante.

A situação ficou ainda mais séria quando se descobriu que as obras causaram o rebaixamento do lençol freático, afetando a fauna e flora do Parque Natural Municipal Bosque da Barra. É como se a empresa tivesse decidido fazer uma reforma e, no processo, acabasse derrubando a casa do vizinho também. O impacto ambiental foi além do esperado, e não no bom sentido.

A defesa da empresa

A Iguá não ficou quieta diante das acusações. A empresa afirma que, quando assumiu a concessão em fevereiro de 2022, a estação já estava fora dos parâmetros legais. É como chegar em uma casa nova e descobrir que a encanação está toda quebrada – você precisa consertar, mas enquanto isso, onde vai parar a água? A diferença é que, neste caso, estamos falando de esgoto indo parar no mar e água faltando nas torneiras.

A concessionária também garante que o despejo através do emissário submarino não compromete a balneabilidade das praias da região. É uma afirmação corajosa, considerando que manchas de esgoto foram avistadas próximo à orla. Como diz o povo: “quem desculpa se acusa” – e neste caso, as desculpas estão ficando cada vez mais criativas.

Sobre a situação do Recreio, a empresa alega que está trabalhando para resolver os problemas de abastecimento, mas os moradores continuam esperando soluções concretas. É aquela história de “promessa é dívida” – e as dívidas da Iguá estão se acumulando rapidamente.

O impacto na região

A área de concessão da Iguá no Rio de Janeiro é bem extensa. A empresa é responsável pela distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto na Barra da Tijuca, Jacarepaguá e uma lista de bairros que parece o índice de um guia turístico: Camorim, Cidade de Deus, Curicica, Freguesia, Gardênia Azul, Anil, Grumari, Itanhangá, Pechincha, Recreio dos Bandeirantes, Tanque, Taquara, Vargem Grande e Vargem Pequena.

O Recreio dos Bandeirantes, que deveria ser um dos cartões-postais da zona oeste carioca, virou símbolo dos problemas da concessionária. Moradores relatam que a falta d’água se tornou rotineira, e os pernongos transformaram simples caminhadas em verdadeiras missões de sobrevivência. É como se o bairro tivesse virado cenário de filme de aventura, só que ninguém pediu para participar dessa produção.

A falta de manutenção adequada das redes criou um efeito dominó: sem água tratada chegando regularmente, as pessoas precisam armazenar água em recipientes, que muitas vezes se tornam criadouros de mosquitos. É aquela situação de “resolver um problema e criar outros dez”.

As consequências ambientais e sociais

O meio ambiente não perdoa, e os danos causados pelas obras da Iguá vão além do despejo de esgoto no mar. O rebaixamento do lençol freático afetou diretamente o Parque Natural Municipal Bosque da Barra, uma área de preservação importante para a região. É como se você estivesse cuidando do seu jardim e, de repente, descobrisse que o vizinho desviou toda a água que alimentava suas plantas.

Mas os problemas sociais são igualmente graves. A falta d’água no Recreio afeta diretamente a qualidade de vida dos moradores, que precisam se organizar para conseguir água potável. Famílias inteiras ficam sem poder tomar banho, cozinhar ou fazer a limpeza básica da casa. É uma situação que lembra os tempos em que o saneamento básico era um luxo, não um direito.

Os pernilongos, por sua vez, criam um problema de saúde pública. Além do incômodo constante, esses mosquitos podem transmitir doenças e tornar impossível aproveitar áreas externas. Crianças não podem brincar na rua, idosos ficam presos em casa, e a vida social do bairro praticamente para.

O futuro da concessão

Agora, a grande pergunta é: o que vai acontecer com a concessão da Iguá? A recomendação da Agenersa para abertura de um processo de avaliação da perda da concessão é um sinal de que a coisa ficou realmente séria. É como quando seus pais dizem “vamos conversar” – você sabe que não vai ser uma conversa sobre o tempo.

A empresa investiu R$ 7,2 bilhões para arrematar a concessão e agora corre o risco de perdê-la por causa de problemas nas obras e na prestação de serviços básicos. É aquela situação de “o barato que sai caro”. Se a concessão for realmente revista, será um precedente importante para o setor de saneamento no Brasil.

Por enquanto, a Iguá continua operando normalmente, mas sob o olhar atento dos órgãos reguladores. A empresa promete que está fazendo tudo certo e que os investimentos vão resolver os problemas. Resta saber se será suficiente para acalmar os ânimos, limpar as águas da Barra da Tijuca e, principalmente, fazer a água voltar a correr nas torneiras do Recreio.

A revolta dos moradores

Os moradores do Recreio dos Bandeirantes não estão mais com paciência para promessas. Depois de dias sem água e noites mal dormidas por causa dos pernongos, a população começou a se organizar para cobrar soluções. É aquela história de “a união faz a força” – e quando a força é de gente sem água e cheia de picadas de mosquito, a coisa fica séria.

Redes sociais viraram campo de batalha, com moradores compartilhando fotos de torneiras secas e vídeos dos enxames de pernongos. A hashtag #RecreioSemÁgua virou trending topic local, e a pressão sobre a Iguá aumenta a cada dia. Como diz o ditado: “a verdade é como o azeite, sempre vem à tona” – e neste caso, a verdade está bem clara para todo mundo ver.

A situação chegou ao ponto de moradores organizarem manifestações e acionarem órgãos de defesa do consumidor. É aquele momento em que a paciência acaba e a população decide que não vai mais aceitar desculpas. Afinal, água é um direito básico, não um favor que a concessionária faz quando tem tempo.

Lições aprendidas

Esta situação toda nos ensina algumas lições importantes. Primeira: quando você assume uma responsabilidade grande, como cuidar do saneamento de uma região inteira, não dá para fazer “mais ou menos”. Segunda: o meio ambiente e a população não perdoam deslizes, e os danos podem ser irreversíveis. Terceira: transparência e comunicação são fundamentais – esconder problemas só piora a situação.

Como diz o velho ditado: “quem não tem cão, caça com gato” – mas neste caso, parece que a Iguá tentou caçar com um peixe. O resultado está aí para todo mundo ver: uma multa milionária, uma recomendação para revisão da concessão, um mar de problemas pela frente e uma população revoltada.

A esperança é que esta situação sirva de exemplo para outras empresas do setor e que, no futuro, possamos ter um saneamento básico que realmente funcione. Afinal, como dizem: “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura” – e neste caso, esperamos que a persistência seja para resolver os problemas, não para criá-los.

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Por Jornal da República em 20/10/2025

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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