De acordo com Reimberg, autoridades trabalham com a hipótese de que um grupo criminoso conhecido como Los Lobos estaria por trás do ataque. Washington classificou o grupo como uma organização terrorista após reunião com o presidente do Equador no mês passado.
Uma das explosões danificou parte da base de uma ponte, acrescentou Reimberg, enquanto a outra explosão detonou apenas parcialmente. Em uma publicação no X, o ministro da Infraestrutura, Roberto Luque, disse acreditar que os ataques explosivos tinham como objetivo interromper o tráfego.
As explosões ocorrem após uma grande operação militar e da força aérea, na segunda-feira, que destruiu entradas de minas ilegais, que, segundo o Exército, eram operadas por grupos do crime organizado, em um esforço para atingir uma de suas principais fontes de renda.
Sete pessoas foram presas na operação. Reimberg afirmou que algumas delas pertenciam a um grupo dissidente das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
PROTESTOS CONTRA O DIESEL
Otavalo, perto de onde ocorreu a operação na província de Imbabura, tem sido palco de uma série de protestos organizados desde o final de setembro pela Conaie, maior organização indígena do Equador, contra decreto do presidente Daniel Noboa de acabar com os subsídios ao diesel.