FOTO EMMA RENLY/ UNSPLASH

A Comissão Europeia adotou, no início de outubro, medidas para restringir a utilização de PFAS (substâncias perfluoroalquiladas e polifluoroalquiladas) em espumas ignífugas ao abrigo do Regulamento REACH

A Comissão europeia frisa que, sem esta restrição, continuariam a ser emitidas 470 toneladas deste tipo de produtos químicos para o ambiente todos os anos, com consequências na contaminação do solo e da água. 

Apesar de existirem alternativas, a Comissão entende ser necessário um período capaz de garantir uma “transição suave”, pelo que a restrição, após publicação no jornal da União, entrará em vigor após períodos de transição entre 12 meses e 10 anos, consoante a utilização. 

Como vincou Jessika Roswall, comissária do Ambiente, Resiliência Hídrica e Economia Circular Competitiva, “cerca de 60% das espumas de combate a incêndios contêm PFAS”, o que contribui, entre outros aspetos, para a contaminação da água potável”.

Os PFAS são também designados de “químicos eternos” porque não se decompõem no ambiente natural, sendo responsáveis por um grande número de casos de contaminação do solo e da água, incluindo a água potável.

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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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