A Prefeitura de Londrina apresentou nesta sexta-feira (10) o relatório de estudos realizados pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) sobre a qualidade da água do Lago Igapó. Apesar da melhora na coloração do lago após as chuvas, a contaminação ainda é um problema que preocupa as autoridades.

Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Gilmar Domingues, o estudo identificou indícios de ligações irregulares de esgoto na região, além de altos níveis de fosfato, hidrogênio e outras substâncias que indicam poluição. O relatório recomenda ações de curto, médio e longo prazo para recuperar o equilíbrio ecológico do lago.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMA) planeja iniciar uma fiscalização em cerca de 60 pontos suspeitos de despejo irregular de esgoto, em parceria com a Sanepar. A maior preocupação atualmente é o aumento de cianobactérias, que podem causar diarreia, irritações na pele e problemas no fígado e sistema nervoso.

Gilmar Domingues destacou que o esverdeamento da água tende a diminuir com as chuvas, enquanto as plantas aquáticas, conhecidas como “alfaces-d’água”, se deslocam naturalmente entre os lagos mais baixos e não oferecem risco direto. Mesmo assim, o relatório aponta desequilíbrio ecológico significativo.

A prefeitura já iniciou o mapeamento de instituições parceiras para análises mais detalhadas, visando identificar exatamente as substâncias contaminantes e definir ações de combate e purificação da água o quanto antes.

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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