A empresa Ouro Verde, responsável pelo deslizamento de uma pilha de resíduos sólidos em 18 de junho, solicitou ao Governo de Goiás a prorrogação do prazo para retirada do lixo que desabou sobre a grota até o dia 10 de outubro. Além disso, a empresa de Padre Bernardo solicitou até o dia 30 deste mês para executar os demais itens ainda não cumpridos do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que assinou com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).
A dona do lixão argumentou que a geografia do relevo dificultou a operação, e que, além disso, a quantidade de material a ser retirada aumentou cerca de 30% por conta do uso de terra para conter o incêndio que ocorreu no local no dia 24 de junho. A Semad acatou a justificativa e autorizou a dilação do prazo. Até o dia 30 de setembro, haviam sido realizadas quase 7 mil viagens de caminhão. Por meio delas, ocorreu o transporte de quase 55 mil metros cúbicos.
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A secretaria verificou, em visita ao lixão, que o lixo do leito do Córrego Santa Barbara já foi todo retirado e ainda resta uma parcela exclusivamente na grota próximo ao local do deslizamento. Nesse perímetro ainda há instabilidade, o que requer que a operação seja executada com maiores cuidados.
O lixo removido está sendo depositado em uma célula temporária dentro da propriedade, devidamente impermeabilizada. Até o dia 10 de outubro, a Semad planeja elaborar e apresentar um novo documento elencando os próximos passos, ainda emergenciais, que precisam ser dados no sentido de reduzir os efeitos desse desastre.