Carlos Alcaraz levou uma tremenda dura, ou um puxão de orelha, da australiana Rennae Stubbs, multicampeã de Grand Slam nas duplas e ex-número 1 do mundo da modalidade.
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“Acho engraçado porque, por mais que eu ame o Carlos, ultimamente tenho visto que ele literalmente se inscreveu para quase todas as exibições em dezembro”, disse Rennae Stubbs, ex-treinadora de Serena Williams, durante o último episódio de seu podcast.
Stubbs ainda ironizou a exibição que o espanhol fará com João Fonseca em dezembro nos arredores de Miami: “Não culpo os jogadores; os circuitos precisam mudar de alguma forma. É difícil levar os tenistas a sério quando dizem: ‘Sim, o calendário precisa ser mais curto para que possamos ir a exibições nos subúrbios de Miami’. Novamente, não é tanto uma crítica; é apenas um pouco inconsistente. Isso é engraçado para mim”, explicou o ex-jogador sem rodeios, embora ciente das reclamações dos jogadores.
“Também direi o seguinte sobre o Carlos: ele não reclama do calendário, e acho que ele se sai bem nesse aspecto, e também decide não jogar em certos torneios porque não quer. Há muitas pessoas que podem fazer um ótimo trabalho, mas a ATP e a WTA tendem a ser organizações mais fechadas. Ter sete organizações no comando é um desastre. Eles responderam à carta dos jogadores na defensiva, sem realmente pensar em uma transformação real.”
Stubbs destacou a dureza do circuito hoej em dia : “Do ponto de vista televisivo, há três nomes que tocam as pessoas: Carlos, Coco e Novak. Sabemos que quando Carlos enfrenta Jannik há muita empolgação, e quando Coco enfrenta Sabalenka, é a mesma coisa. Eles estão lá, mas as pessoas não dizem: ‘Quero ver Jannik, quero ver Sabalenka’. Esses jogadores têm muito poder nas negociações em geral. Participo do circuito há 22 anos e posso dizer que está mais difícil hoje em dia; as partidas são mais longas e árduas. É um esporte brutal: a mudança de fuso horário, a quantidade de viagens…”