Fiscalização em postos de combustível (foto de Marcelo Camargo, ABr)Fiscalização em postos de combustível (foto de Marcelo Camargo, ABr)
Fiscalização em postos de combustível (foto de Marcelo Camargo, ABr)

A Diretoria da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou nesta sexta-feira a publicação do relatório de investigação de acidente ocorrido em 4/10/2020, em usina produtora de etanol da empresa Lins Agroindustrial S/A, localizada em Lins (SP). A investigação evidenciou que o acidente foi resultado de um conjunto de falhas que comprometeram a segurança operacional da instalação.
Foram identificados quatro fatores causais, ou seja, ocorrências ou condições que, caso fossem eliminadas, evitariam a ocorrência do incidente ou reduziriam a sua severidade. Também foram elaboradas onze recomendações para a indústria e duas recomendações específicas para a Lins, visando prevenir a ocorrência de acidentes semelhantes em outras plantas produtoras de combustível no Brasi.

Essas recomendações são de implementação obrigatória para evitar que ocorram acidentes semelhantes. Depois da apreciação do relatório pela Diretoria da ANP, terá início o processo que determinará as sanções a serem aplicadas pela agência à empresa.

Comunicado

A ANP foi comunicada pela empresa no dia seguinte (5/10), dentro do prazo para comunicação vigente à época, e designou uma equipe para conduzir a investigação (Comissão de Investigação).

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O acidente envolveu uma explosão, durante serviço de soldagem em uma tubulação, e causou a morte de um funcionário, que realizava a solda, além de ferimentos leves em um segundo trabalhador.

A soldagem tinha como objetivo reparar uma tubulação de água situada sobre o equipamento conhecido como dorna volante 1 (tanque onde o produto é armazenado após a fermentação e antes de ser enviado à destilação), localizado no setor de fermentação da planta. Após a realização do primeiro passe de solda e durante os preparativos para o segundo, ocorreu uma explosão interna na dorna, resultando em seu colapso estrutural. O funcionário, que morreu, encontrava-se posicionado sobre o equipamento no momento da explosão e foi atingido pelo rompimento do teto.

Segundo a ANP, não houve liberação ou vazamento de substâncias, tampouco foram identificados impactos ambientais decorrentes do evento. O processo produtivo permaneceu paralisado por aproximadamente dois dias, período necessário para que a perícia concluísse o levantamento de dados no local do acidente. Após esse período, as operações foram restabelecidas de forma progressiva, não havendo impactos ao abastecimento de etanol.

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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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