A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou o recolhimento imediato de um lote do medicamento furosemida, amplamente utilizado no tratamento da hipertensão arterial. A medida foi tomada após a identificação de material estranho, semelhante a cacos de vidro, no produto.
O lote afetado é o 2411191, com validade até 30 de novembro de 2026, fabricado pela Hypofarma – Instituto de Hypodermia e Farmácia Ltda. Segundo a agência, trata-se de um desvio de qualidade confirmado em parecer da Vigilância Sanitária de Jaraguá do Sul (SC). Diante disso, o uso, a comercialização e a distribuição de todas as unidades foram suspensos em todo o país.
O que é a furosemida e por que preocupa?
A furosemida é um diurético bastante prescrito para o tratamento de hipertensão leve a moderada e também para estimular a produção de urina. Por estar presente na rotina de muitos pacientes, a suspeita de contaminação gera grande preocupação entre médicos e usuários.
Orientação para pacientes e profissionais de saúde
A Anvisa orienta que quem possuir unidades do lote em questão entre em contato imediatamente pelos Canais de Atendimento da agência ou procure a Vigilância Sanitária local. Os contatos estão disponíveis no portal oficial da Anvisa.
O que diz a fabricante?
Em nota oficial, a Hypofarma confirmou a suspensão do lote e destacou seu compromisso com os padrões de segurança:
“A Hypofarma informa que, em resposta a determinação da ANVISA, suspendeu o uso do lote específico (2411191) do nosso produto Furosemida, até que a apuração sobre o ocorrido seja finalizada. Reforçamos que seguimos rigorosamente as melhores práticas de fabricação e controle, adotando elevados padrões de qualidade e segurança. Esses processos são constantemente revisados e aprimorados, com o compromisso de garantir a confiança e a tranquilidade de pacientes, profissionais de saúde e da sociedade.”
Possíveis riscos e próximos passos
A presença de partículas sólidas em medicamentos injetáveis pode representar riscos sérios à saúde, incluindo reações adversas e complicações clínicas. A Anvisa seguirá acompanhando o caso até a conclusão das investigações sobre a origem da contaminação.
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