De acordo com uma contagem provisória citada pela agência EFE, feita com base em listas dos hospitais de Gaza partilhadas por jornalistas que estão em território palestiniano, foram registadas 45 mortes até às 12h30, sendo que 29 morreram em hospitais no norte da Faixa de Gaza.

À EFE, Mohammad Abu Salmia, diretor do hospital Al Shifa, na cidade de Gaza, adiantou que esta manhã deram entrada cerca de 20 feridos e foram recebidos oito corpos de vítimas de bombardeamentos.

No hospital Al Quds, que é operado pelo Crescente Vermelho, uma fonte hospitalar disse à mesma agência espanhola que chegaram 35 feridos e foram recebidos cinco corpos.

A sul da Faixa de Gaza, foram registados 24 feridos e quatro mortos na sequência de um ataque a um dos pontos militarizados de distribuição de comida a noroeste de Rafah.

Há mais de um mês que o exército israelita está a lançar uma ofensiva contra a cidade de Gaza, capital da Faixa, para a ocupar, tentar resgatar os reféns israelitas que ainda ali estão e acabar com o movimento Hamas, tendo provocado a deslocação de um milhão de pessoas que residiam na cidade.

Desde então, os bombardeamentos aumentaram contra a capital de Gaza, mas também as demolições e a destruição de qualquer tipo de infraestruturas.

Hoje, o exército israelita mandou evacuar três prédios na cidade de Gaza.

Segundo dados de quinta-feira fornecidos pelas equipas de resgate da Defesa Civil de Gaza, pelo menos 53.000 palestinianos perderam a casa ou tenda onde se refugiavam na cidade de Gaza em menos de uma semana.

A guerra em curso na Faixa de Gaza foi desencadeada por um ataque liderado pelo Hamas em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, onde fez 1.200 mortos, na maioria civis, e 251 reféns.

Em retaliação, Israel lançou uma ofensiva em grande escala no enclave palestiniano, que provocou acima de 64 mil mortos, na maioria mulheres e crianças, segundo as autoridades locais controladas pelo grupo islamita, destruiu a quase totalidade das infraestruturas do território e provocou um desastre humanitário sem precedentes na região.

Relatores de direitos humanos da ONU, organizações internacionais e um número crescente de países qualificam como genocídio a ofensiva militar israelita contra a Faixa de Gaza desde os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023.

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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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