Veículo capotou sob uma ponte em Iztapalapa
Resumo
Explosão de caminhão-tanque em Iztapalapa, na Cidade do México, deixou quatro mortos e 90 feridos, incluindo graves, mobilizando autoridades e gerando comoção local.
A explosão de um caminhão transportando milhares de litros de gasolina na Cidade do México deixou quatro mortos e 90 feridos, vários deles gravemente, de acordo com o último relatório das autoridades.
O veículo explodiu após capotar sob uma ponte em Iztapalapa, um distrito populoso da capital, causando queimaduras de segundo e terceiro graus em cerca de vinte pessoas na quarta-feira, 10.
“Infelizmente, o número de mortos subiu para quatro”, disse a prefeita da Cidade do México, Clara Brugada, na rede social X, ao confirmar 90 feridos, dos quais 10 já receberam alta.
Os feridos, incluindo ocupantes de outros veículos, estão recebendo tratamento em hospitais da cidade, onde pessoas desesperadas se reuniram na quarta-feira à noite em busca de notícias de seus entes queridos.
“Eles deveriam nos dar informações agora porque o que aconteceu foi muito sério”, disse um jovem aos repórteres enquanto buscava informações sobre sua mãe em um dos centros médicos locais.
Nos hospitais, também há inúmeras demonstrações de solidariedade de vizinhos que vêm levar café e pão para as famílias das vítimas, que têm entre um e 60 anos.
Alguns têm queimaduras em quase todo o corpo, de acordo com uma lista de nomes e estado de saúde divulgada pelas autoridades.
Imagens divulgadas na televisão e nas redes sociais mostram o momento da forte explosão, que produziu enormes chamas visíveis a grandes distâncias.
Essas imagens mostram uma mulher ajoelhada, segurando um bebê, com aparentes ferimentos nos braços e no rosto. Dois homens também são vistos com grande parte de suas roupas queimadas até o tronco e com lesões na pele.
Alguns feridos foram evacuados de helicóptero como parte da operação de emergência que envolveu centenas de paramédicos e militares.
A presidente mexicana Claudia Sheinbaum expressou sua “solidariedade e apoio às famílias” das vítimas no X. /AFP