09 de setembro de 2025 às 23:00

Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso

É natural que algumas notícias tenham um destaque e uma valorização especial, mesmo sem entrar à cabeça com a questão das audiências. Mas, uma coisa é o noticiário obsessivo, que se repete dia após dia, até que uma nova notícia do mesmo teor sensacional aparece e apaga de imediato a anterior, outra é a consideração por uma redacção e por uma edição, sobre o valor informativo e jornalístico de outras notícias imediatamente apagadas pela obsessiva. é, pela sua dimensão, uma notícia global e que merece em absoluto atenção, destaque e tempo. Mas, como aconteceu com a morte, num acidente, de um jogador de futebol, a morte de um antigo jogador de futebol, os incêndios, e outras notícias, a sua transformação em informação obsessiva é mau jornalismo. A uma dada altura, mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso.

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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