Pelo menos 46 pessoas perderam a vida em aluimentos de terras provocados por chuvas torrenciais na região de Caxemira administrada pela Índia, nos Himalaias, segundo informações de fontes oficiais.
O número de mortes, que anteriormente era de 34, subiu consideravelmente, enquanto o número de feridos aumentou para 150, com 50 indivíduos em estado grave.
O responsável da agência de gestão de catástrofes indiana, Mohammad Irshad, informou que a tragédia ocorreu na aldeia de Chisoti, onde mais de 100 peregrinos estavam alojados no momento do desastre, uma vez que a localidade é parte do percurso de peregrinação hindu para o santuário de Machail Mata. Irshad não conseguiu fornecer informações sobre o número de desaparecidos até ao momento.
O comissário da polícia do distrito de Kishtwar, Pankaj Kumar Sharma, confirmou que todos os feridos foram levados para hospitais próximos para receber tratamento.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, assegurou que “toda a assistência necessária será prestada aos necessitados” em resposta a esta catástrofe.
As chuvas intensas e repentinas, conhecidas como ‘cloudbursts’, têm-se tornado cada vez mais frequentes nas regiões montanhosas da Índia, resultando em cheias súbitas e aluimentos de terras. Recentemente, a cidade de Dharali, no estado de Uttarakhand, foi também severamente afectada por inundações que cobriram a área de lama.
Especialistas relacionam o aumento destes fenómenos climáticos com as alterações climáticas, alertando para o impacto do desenvolvimento urbano desordenado nas áreas montanhosas, que tem contribuído para a intensificação dos danos causados por tempestades.