Rompimento da barragem do Fundão aconteceu em 2015 e afetou diretamente nove comunidades rurais da região
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Nesta semana, o Ambiente é o Meio recebe a pesquisadora Gabriela de Paula Marcurio, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), para falar sobre o livro livro A Máquina do Terror: a luta das pessoas atingidas pela Samarco em Mariana, de sua autoria, que retrata os impactos do desastre ambiental de 2015.
O livro, decorrente de uma pesquisa iniciada durante a graduação de Gabriela após contato com as vítimas do rompimento da barragem de Fundão, retrata os impactos sofridos por nove comunidades rurais da região, com destaque para a comunidade rural de Paracatu de Baixo, a mais atingida pelo rompimento.
A pesquisadora conta que, com o rompimento da barragem, os rejeitos foram despejados e se misturaram com a água do rio Gualaxo do Norte, formando um turbilhão de lama que empurrou casas, carros, animais e árvores, fazendo com que as comunidades fossem inundadas. Gabriela conta ainda que os moradores das comunidades foram evacuados apenas no dia seguinte ao rompimento.
Além de perder seus bens, as vítimas do desastre em Mariana também precisam conviver com outros problemas decorrentes do rompimento da barragem. A pesquisadora conta que os moradores relatam problemas de saúde e sintomas relacionados à contaminação por metais pesados, enquanto a mineradora afirma que os rejeitos não são tóxicos.
Ouça o episódio completo no player acima.
Produção e Apresentação: Professores Marcelo Marini Pereira de Souza e José Marcelino de Resende Pinto, ambos professores da FFCLRP
E-mail: ouvinte@usp.br
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