As autoridades moçambicanas, após análises laboratoriais em quatro países, garantem que não existe contaminação tóxica nas águas do rio Limpopo, recomendando, contudo, o tratamento prévio antes do consumo humano
As autoridades moçambicanas asseguraram esta quarta-feira, 30 de julho, que as águas do rio Limpopo não apresentam riscos para a saúde humana, na sequência de análises laboratoriais realizadas em Moçambique, África do Sul, Zimbabué e Botsuana. O anúncio surge após um alerta emitido no dia 21 pela Administração Regional de Águas do Sul (ARA-Sul), devido à deteção de uma coloração esverdeada no curso do rio, fenómeno igualmente reportado nos restantes países atravessados pelo Limpopo.
Num comunicado conjunto, a ARA-Sul e a Direção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos (DNGRH) esclarecem que “não há confirmação de contaminação tóxica nas águas do rio Limpopo”, sublinhando que os resultados das análises realizadas até ao momento não indicam qualquer risco para a saúde pública. Contudo, ambas as entidades recomendam que a água captada do rio seja sujeita a tratamentos adequados antes do consumo pela população.
O documento reforça ainda o compromisso das autoridades moçambicanas na monitorização contínua da situação, salientando a importância da transparência, da proteção da saúde pública e da gestão sustentável dos recursos hídricos. As entidades garantem que qualquer nova informação validada cientificamente será prontamente comunicada ao público e às autoridades dos países envolvidos.
NR/HN/Lusa