A NASA divulgou um vídeo impressionante com as imagens mais próximas já registradas da superfície solar. A gravação foi feita pela Sonda Solar Parker, que se aproximou a pouco mais de 6 milhões de quilômetros do Sol — a menor distância já alcançada por uma nave espacial em relação à estrela. As imagens capturam erupções solares em alta definição, revelando com clareza inédita o comportamento violento da coroa solar.
Veja vídeo:
Erupções solares em sequência preocupam cientistas
Durante o periélio, momento em que a Terra fica mais próxima do Sol, a sonda registrou três ejeções de massa coronal (CMEs) em sequência. Essas explosões lançam nuvens gigantescas de partículas e plasma carregado com campos magnéticos.
Esse tipo de evento pode gerar tempestades geomagnéticas com impacto direto em satélites, redes elétricas e sistemas de GPS e comunicação. Especialistas afirmam que a primeira erupção abre caminho para as demais, que ganham força ao avançar pelo espaço com menor resistência.
Imagens ajudam a prever riscos e proteger missões espaciais
A missão da Sonda Solar Parker, tem como principal objetivo entender a dinâmica solar e antecipar como suas atividades influenciam a Terra. Com os dados recém-coletados, pesquisadores esperam aprimorar os modelos de previsão climática espacial. Isso é vital não apenas para proteger sistemas tecnológicos em solo, mas também para garantir a segurança de astronautas em futuras missões além da órbita terrestre.
Primeira espaçonave a voar pela coroa
A sonda solar Parker foi lançada ao espaço em agosto de 2018 com a missão de “tocar o Sol”, se tornando a primeira espaçonave a voar pela coroa — a atmosfera superior do astro — em 2021. As imagens, além de científicas, fascinam pelo aspecto visual e colocam o Sol sob uma nova perspectiva — agora mais próxima, brilhante e poderosa do que nunca.
Perguntas frequentes:
A Sonda Parker atingiu 6,1 milhões de quilômetros da superfície solar.
São explosões solares que lançam plasma e campos magnéticos no espaço.
Sim, podem causar tempestades magnéticas que interferem em redes e satélites.