O filme Brick da Netflix, dirigido por Marvin Kren e estrelado por Matthias Schweighöfer, Ruby O. Fee e outros, é um thriller de ficção científica que mistura suspense, terror psicológico e uma forte metáfora sobre isolamento, controle tecnológico e luto.

Resumo do Enredo

Um casal em crise, Tim (Schweighöfer) e Olivia (Fee), tenta superar a perda de um filho quando, de repente, um muro misterioso envolve completamente o prédio onde moram, isolando-os do mundo exterior. Esse muro é magnético, parece vivo e mata quem tenta atravessá-lo. Conforme os dias passam, os moradores descobrem que:

  • O prédio está sob vigilância da empresa Epsilon, que pode ter criado o muro.

  • Yuri, um morador, alega que há uma contaminação lá fora e que o muro os protege.

  • superhost Friedmann tinha câmeras escondidas nos apartamentos, revelando que a Epsilon os observava.

No final, descobrimos que o muro é um sistema de proteção da Epsilon que foi ativado por acidente após um incidente em um hospital (mostrado no início do filme). Não há confirmação de um vírus real – apenas uma falha tecnológica que isolou toda a cidade, não apenas o prédio.

O Significado do Final

  1. Tecnologia que Escapa ao Controle Humano

    • O muro representa sistemas de segurança ou vigilância que, em vez de proteger, aprisionam e matam.

    • A Epsilon, como uma grande corporação, espelha empresas reais que coletam dados e controlam pessoas sem transparência.

  2. Isolamento e Trauma Psicológico

  3. Teorias Possíveis

    • Vírus ou não? O filme deixa ambíguo se Yuri estava certo sobre a contaminação ou se era apenas paranoia.

    • Expansão do muro: O final mostra que toda a cidade foi isolada, sugerindo que a Epsilon perdeu totalmente o controle.

Comparações com Outros Filmes

  • “O Poço” (The Platform) – Crítica social e isolamento extremo.

  • “Dark” – Mistérios científicos e consequências imprevistas.

  • “10 Cloverfield Lane” – Personagens presos sem saber se a ameaça externa é real.

Sequência Possível?

O final em aberto (com o muro se espalhando pela cidade) deixa espaço para uma continuação, explorando:

  • origem do sistema da Epsilon.

  • Se há realmente um vírus ou se foi tudo um erro tecnológico.

  • Como outros prédios e sobreviventes estão lidando com o muro.

Conclusão

Brick é mais do que um filme de suspense – é uma reflexão sobre controle, vigilância e como lidamos com traumas. A falta de respostas claras (sobre o vírus, a Epsilon) pode frustrar alguns, mas também estimula debates, tornando-o um fenômeno digno da Netflix.

Se gostou de “O Poço” ou “Bird Box”, vale a pena assistir!

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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