Redação 13 de julho de 2025 às 16h05min

Ação judicial aponta desvalorização imobiliária e danos emocionais após o afundamento de bairros provocado pela exploração de sal-gema pela Braskem.
(Foto: Cibele Tenório/Agência Brasil)

A Defensoria Pública de Alagoas entrou com ação civil pública exigindo uma indenização de R$ 4 bilhões pela crise ambiental que, desde 2018, transformou bairros inteiros de Maceió em áreas desabitadas. O afundamento do solo, provocado pela exploração de sal-gema pela Braskem, afetou diretamente mais de 22 mil imóveis e forçou cerca de 60 mil pessoas a deixarem suas casas por questões de segurança.

Segundo os defensores, os imóveis chegaram a perder até 60% do valor, e moradores da vizinhança relatam rachaduras nas estruturas e impactos psicológicos duradouros. A ação pede reparações por danos materiais e morais, respaldada por laudos técnicos, registros imobiliários, fotografias, vídeos e testemunhos que evidenciam o colapso urbano.

A Braskem, controlada pela Novonor e com participação da Petrobras, declarou que ainda não foi intimada judicialmente, mas que tomará as medidas legais pertinentes. A empresa já havia comunicado anteriormente iniciativas para mitigar os impactos do desastre.

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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