De acordo com as análises realizadas, o nível de radioatividade detectado no CESIO-137 presente nas amostras coletadas é estimado em cerca de 7 becquerel por quilograma, um valor julgado “menor do que o registrado nos países vizinhos” e “não perigoso para a saúde humana, considerando a localização dos campeões”

A Agência da Energia Atômica da Líbia negou declarações recentes espalhadas por alguns indivíduos sobre a suposta presença de contaminação radioativa na área de Yafran, na área montanhosa da Nafusa, a cerca de 250 quilômetros a sudoeste de Trípoli. Em um comunicado de imprensa publicado em sua página no Facebook, o corpo esclareceu que essas declarações não se baseiam em dados confiáveis ​​ou verificados por fontes competentes. “A administração da agência não é responsável pelas declarações emitidas por alguns sujeitos à mídia sobre contaminação radioativa em Yafran”, lê a nota, que define essas declarações infundadas e prejudiciais para a opinião pública.

De acordo com as análises realizadas, o nível de radioatividade detectado no CESIO-137 (CS137) presente nas amostras coletadas é estimado em cerca de 7 becquerel por quilograma, um valor julgado “mais baixo do que os registrados nos países vizinhos” e “não perigosos para a saúde humana, considerado o local dos campeões”. A agência também lembrou que a radioatividade natural vem de várias fontes, mas há limites de exposição recomendados para os cidadãos e para os trabalhadores do setor, e que “os níveis registrados na região estão bem abaixo desses limites”.

No comunicado de imprensa, também está sublinhado que o impacto da saúde na saúde é objeto de competência da medicina nuclear, não de especialistas em física ou radioproteção, convidando aqueles que levantam o alarme para “verificar as informações e entrar em contato com as autoridades competentes”, como o ministério da saúde, o meio ambiente ou a mesma agência para a energia atômica. Finalmente, o corpo reitera que o monitoramento e os controles sobre fontes radioativas em todo o país são realizadas regularmente e que “materiais, alimentos, fertilizantes, águas e terras são analisados, com a questão de dezenas de milhares de certificados e relações técnicas todos os anos”, de acordo com padrões nacionais e recomendações da agência internacional para energia atômica (AIEAEA). A agência conclui dizendo que levantar a maneira alarmista do tema, sem consultar as entidades responsáveis, “não precisa de interesse público” e corre o risco de gerar desinformação e medos injustificados na população.

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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