A substância já foi ligada a alterações no sistema hormonal e um risco maior de cânceres, incluindo próstata e mama. Crianças também podem ser afetadas, com evidências de associação a obesidade infantil e maior chance de síndrome de Down em um feto.
A pesquisa reveladora
Um estudo conduzido no Hospital Infantil Cincinnati, nos Estados Unidos, trouxe à tona essa preocupação. Voluntários foram observados segurando recibos térmicos por duas horas, revelando a rápida absorção do BPA pela pele.
Antes do contato, 83% dos participantes já tinham BPA na urina. Após manusear os papéis sem luvas, todos apresentaram a substância. O uso de luvas, por outro lado, impediu a contaminação, confirmando a rota de exposição direta pelo toque. As conclusões foram publicadas no periódico Jama.