Ligações clandestinas: estão entre as principais notificações enfrentadas pela Águas do Rio. (Águas do Rio/Divulgação)
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Popularmente conhecidos como “gatos” d’água, as ligações clandestinas na tubulação pública burlam os registros, que não entram nas contas do fim do mês. O custo da fraude, no entanto, está no risco de contaminação e nas faturas dos que não a cometem.

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Quem pensa que existe um recorte de classe nos “espertos” que praticam a fraude, está enganado. Boa parte dos que desviam água ilegalmente tem condições de pagar pelo consumo — só no caso da Águas do Rio, estes casos somam quase 900 notificações em 2025.

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De janeiro de 2024 para cá, foram 1 354 notificações para grandes consumidores da Zona Sul carioca — como shoppings, condomínios e hotéis — emitidas pela concessionária Águas do Rio. O valor das multas acumula R$ 14,6 milhões. Dessas notificações, só em 2025, 894 foram aplicadas, dois terços do total.

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Os tipos mais comuns da infração se dão no desvio da rede para evitar medição do consumo, no uso de caminhões pipa irregulares e na violação de hidrômetros com objetos que impedem o monitoramento. Vale ressaltar que o “gato” é considerado furto de água. Portanto, além de possíveis multas e da suspensão imediata do fornecimento, a infração gera o registro em boletim de ocorrência policial (B.O.).

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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