Os cientistas relataram uma probabilidade de 90% de que um buraco negro primordial em explosão possa ser detectado na próxima década usando os telescópios atuais. Se isso acontecer, confirmará a existência de buracos negros primordiais, que se acredita terem se formado logo após o Big Bang, há quase 13,8 bilhões de anos.
O conceito de explosão de buracos negros foi sugerido pela primeira vez por Stephen Hawking, que propôs que os buracos negros emitem radiação térmica à medida que perdem massa, conhecida como radiação Hawking. Quando um buraco negro se evapora por meio desse processo, teoriza-se que ele termina em uma explosão. Os buracos negros menores emitem mais radiação Hawking e perdem massa mais rapidamente, o que aumenta a probabilidade de serem detectados durante essas explosões.
Um novo modelo teórico afirma que, se os buracos negros primordiais tiverem uma carga elétrica pequena e escura, suas explosões poderão ocorrer aproximadamente uma vez a cada dez anos, em vez de uma vez a cada 100.000 anos. Essas explosões podem liberar partículas estabelecidas como elétrons, quarks, bósons de Higgs e partículas potenciais além do modelo padrão, incluindo candidatos à matéria escura.
A capacidade de observar essas explosões, de acordo com a equipe de pesquisa, é possível com os telescópios existentes no espaço e na Terra. A detecção direta nos ajudaria a entender a profundidade da radiação Hawking, a composição do universo e as partículas que, até agora, não estão presentes em nosso campo de visão.
O estudo foi publicado em 10 de setembro na revista Physical Review Letters.
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