A Itaúsa (ITSA4), holding de investimentos, registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025, um aumento anual de 8%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (12).
O avanço foi impulsionado principalmente pelo desempenho do Itaú e das empresas não financeiras do portfólio (CCR, Aegea, Dexco e Alpargatas), segundo a empresa.
Lucro das investidas cresce 9,4%
O resultado recorrente das empresas investidas pela Itaúsa atingiu R$ 4,2 bilhões, alta de 9,4% sobre o primeiro trimestre de 2024. O Itaú respondeu por R$ 3,9 bilhões desse total, com avanço de 7,5% na comparação anual.
Entre as investidas, o destaque percentual ficou com a Alpargatas, com crescimento de 245%, e a Aegea, com expansão de 269%, beneficiada pela entrada em vigor de novas concessões de saneamento.
ROE da Itaúsa fica estável
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) recorrente da holding foi de 17,6%, estável frente ao mesmo trimestre de 2024.
O endividamento líquido caiu 62%, passando para R$ 352 milhões. Essa redução é atribuída a uma estratégia de gerenciamento de passivos iniciada no fim de 2022, que inclui aumento de prazo, queda do custo médio e menor concentração de vencimentos no curto e médio prazo.
Dívida mais barata e com vencimento estendido
O endividamento líquido caiu 62%, passando para R$ 352 milhões. Essa redução é atribuída a uma estratégia de gerenciamento de passivos iniciada no fim de 2022, que inclui aumento de prazo, queda do custo médio e menor concentração de vencimentos no curto e médio prazo.
No terceiro trimestre de 2024, a Itaúsa refinanciou R$ 1,3 bilhão em dívidas. O custo da dívida caiu de CDI + 1,98% ao ano para CDI + 1,54%, e o prazo médio aumentou de 6 anos para 6,8 anos.
Com R$ 4,4 bilhões em caixa, a holding informou que não terá amortizações relevantes até 2029, conforme cronograma apresentado no balanço.